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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Marketing das Montanhas

Gente,


Mais uma temporada de inverno em Campos do Jordão se finda e com ela, algumas grandes expectativas de resultado são alcançadas, ou não. O fato é que nesse período, do feriado de Corpus Christi até o último domingo de julho, dezenas de marcas investem alguns vários milhões de reais em campanhas publicitárias focadas no público em sua maioria de classes AA e A, que estão passando suas férias de julho nas montanhas, ou melhor, na Serra da Mantiqueira.
Turistas na tradicional cervejaria Baden Baden
E o que é mais legal em todo esse processo, é que nós, vizinhos da cidade do pinhão, podemos ir até lá, gastar somente a grana da gasolina, percorrer pouco menos de 50km e poder conferir de perto o que grandes marcas estão fazendo a nível até mesmo internacional. Pra poucos.


Eu confesso que sou uma grande apreciadora da temporada de inverno de Campos, costumo ir para lá todos os anos, e dessa vez não foi diferente. Aproveitando que a geografia me foi favorável, lá fui eu até Campos do Jordão com a minha banda Never Sessions dar uns rolês pelo tão badalado bairro do Capivari.


Multidão de turistas na Vila Capivari
Logo de cara, quando você chega na cidade, nada muito especial ou genial possa chamar a atenção do turista, apenas aquelas famosas placas de boas vindas, banners por toda a avenida principal da cidade, um display na entrada do Capivari passando um vídeo de alguma montadora, nada que brilhe os olhos.


Continuando o passeio ... claro, depois de conseguir uma vaga bem escondida e distante, consegui reparar uma tendência de mercado que passou a mudar de todos esses anos que tenho visitado a cidade na temporada - o que antes conquistava o turista eram os tão abundantes e ainda queridos "brindes", quem não ama ganhar um brinde? Bom, pelo que parece, os turistas não amam mais tanto assim. A palavra de ordem nesse ano foi o relacionamento, ou como dizemos em termos publicitários, o engajamento. 


Um exemplo muito claro pra mim de que os brindes não são mais os queridinhos dos turistas, foi um grupo de homens e mulheres jovens, lindos, todos uniformizados distribuindo pequenos bombons de Toblerone, até aí delícia (claro que eu peguei um). O problema foi que, primeiramente o local em que eles estavam era junto com o pessoal de promoção de baladas, ou seja, o público mais velho (que tem um costume de consumir o produto) não se aproximava muito dos promotores que ficavam parados, e só quem chegasse perto deles, recebiam um chocolate, sem mesmo ouvir algo a respeito da marca ou do produto. Desperdício ou falta de planejamento?
Promotores da Toblerone


Agora, já que falei a palavra mágica da comunicação contemporânea, o tão amado "engajamento", não dá pra não falar da ação da KIA em frente ao Market Plaza, o shopping mais badalado da estação. Simples e imaginável na cabeça de qualquer pessoa que já teve infância, um carro se transformando num robô, "ROBÔ" a atenção de quase todas as pessoas que passavam pelo local. Abençoada pelos deuses da publicidade, eu estava passando em frente ao stand da Kia quando faltavam somente 5 minutos para a atração acontecer. A expectativa era grande entre as pessoas, dezenas de câmeras digitais, celulares e Iphones preparados para registrar a experiência, quando uma fumaça começa a sair pelo capô do carro. Não vou contar muito, vou deixar o vídeo falar por mim.


Agora, o que me deixou pensando após assistir a esse espetáculo de 4 minutos foi: Será que as pessoas vão se lembrar da marca? Tenho certeza que milhares de visitantes que passaram por Campos do Jordão nessa temporada experimentaram ver o que a Kia apresentou, o que sem dúvida foi genial por chamar a atenção de muitos turistas, mas será que o texto que o robôzinho fala foi o suficiente para colocar na cabeça do consumidor que "A Kia é a marca que mais cresce no Brasil?". Fica a dúvida.


Enfim, se eu fosse comentar cada ação de comunicação que pude ver nessa tarde de sábado que passei em Campos do Jordão, ficaria um texto gigantesco. 
De modo geral, posso concluir que, numa ótica de alguém que já trabalha com publicidade, algumas marcas já aprenderam a lição de casa e estão fazendo o exercício do engajamento muito bem, porém algumas outras ainda precisam cortar o cordão umbilical da tradicionalidade e buscar acompanhar as novas tendências de comunicação ou então saltar para o inovador.




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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Dói muito, truta!

Ai Gente,

Todos nós temos um costume muito comum que é fazer planos e promessas para nós mesmos na virada do Ano Novo. A minha foi fazer as pazes com a balança, chegar aos 60kg até o final de 2011. Logo depois de todas as "comilanças" de final de ano, resolvi iniciar meu regime. Em alguns poucos meses consegui perder 6kg só por repensar o meu cardápio diário e ainda comer num intervalo de 3 em 3 horas.
Até aí, ótimo! Mas para quem não sabe, o processo de emagrecimento é muito difícil quando se tem uma perda assim tão brusca. Parece que não importa o que você faça, a balança continua indicando aquele bendito 65kg. Solução: começar uma atividade física - e é aí que o meu post começa a fazer sentido.

(  ) Bendita dor
(  ) Maldita dor
DMT - Dor Muscular Tardia. Com certeza muitos não conhecem esse termo, mas eu posso garantir que após saber do que se trata, você vai se lembrar de quando começou uma atividade física ou então aumentou a carga dos seus exercícios.

A dor muscular tardia é um caracterizada por uma dor que aumenta progressivamente nas 24 horas após a atividade física, com a sensação mais intensa de dor entre 24h e 72h após o exercício, ou seja, a DMT é aquela dor da porra que você sente após um exercício físico que você não está acostumado.
Buscando em um site de fisioterapia, encontrei essas informações:
  • A DMT é uma reação normal do corpo, pois está se adaptando a uma nova condição de esforço muscular. Porém não se deve exagerar nos primeiros dias de treino.
  • Por volta de 4 a 7 dias, essa dor desaparece, até que você modifique novamente a intensidade dos seus exercícios.
  • A DMT pode ser evitada ou até diminuída ao realizar alongamento e aquecimento no início e no fim do seu treino.
  • O tratamento para essa dor pode ser feito com gelo de 3 a 4 vezes por dia, de 10 a 15 minutos. Então junte a galera toda e vá ficar de molho no gelo.
Será que esse sorriso foi realmente verdadeiro?
Meu objetivo com esse post é explicar melhor esse fenômeno tão comum que acontece com nós humanos mortais, que quando começam a praticar um exercício físico ficam com aquela dor, que ao mesmo tempo que dói muito, nos dá uma sensação ótima de que o nosso esforço está valendo a pena e nos dá motivação para continuar.

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terça-feira, 5 de julho de 2011

Revolução Xadrez

Gente,


É bem capaz que vocês já repararam em uma peça do vestuário de homens e mulheres que vêm sendo, podemos dizer, a maior tendência dos últimos meses - a camisa xadrez.


Com tanto xadrez assim, vai parecer que estamos em uma Festa Junina eterna.
O que mais me motivou a escrever esse post não foi para criticar essa moda, até porque eu tenho pelo menos 3 camisas xadrez que eu uso constantemente no meu dia-a-dia. O fato é que existem 2 regras básicas que poucas pessoas têm conhecimento ou então insistem em ir contra, eis que são:


1. Camisa xadrez não é uniforme
Tá certo que o xadrez está na moda e que é estiloso e cool, mas tem muita gente que se perde na tendência. Quantos de nós não conhecemos pessoas que vivem com uma camisa xadrez? Cadê suas blusas básicas, listradas, estampadas, floridas .. ? Controlem-se xadrezudos!

2. Deve se ter o mínimo de estilo para se usar uma camisa xadrez
Assim como todas as demais tendências da moda, é necessário um requisito básico para se adotar uma peça de roupa, que é o estilo e o bom-senso. O que aconteceu com a moda do xadrez foi que muita gente que não tinha literalmente nada a ver com esse estilo, acabou por tornar essa peça tão legal do nosso guarda-roupas em uma verdadeira CARNE DE VACA. 


Acrescento ainda uma regra extra para minhas queridas amigas mulheres:
* Camisa xadrez feminina é diferente da masculina. 
Encontrei em um blog de moda, que a tendência do xadrez para homens e mulheres foi sugerida pelo estilista Alexandre Herchcovitch. Porém existe uma diferença entre as peças para as "guérols": a camisa é acinturada ou então usada com um cinto - tudo com o objetivo de definir a silhueta e manter a mulher elegante. Perdi a conta das vezes que vi garotas no shopping com camisas largas que deixavam-nas quadradas.


É inegável que a moda das camisas xadrez veio pra ficar e desde o inverno do ano passado, e ainda sim é a principal tendência no guarda-roupas do mundo inteiro. Prova disso: da próxima vez que você for a algum local público onde há uma circulação grande de pessoas (digo, shopping) repare: pelo menos 4 em cada 10 pessoas estão usando camisas xadrez. True story!




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quarta-feira, 1 de junho de 2011

A música mais chiclete da cidade

Gente,

Há algumas semanas a internet revelou um novo hit que é a música "Oração" d' "A Banda Mais Bonita da Cidade". Simples, o clipe é bem legal por ser feito em um plano de sequência (você tem a impressão de estar caminhando pela casa onde a banda toca), agora ... a música é simplesmente a coisa mais grudenta que o mundo inteiro já viu. Pra quem ainda não assistiu ao clipe, vale a pena ver para saber do que eu estou falando.





Enfim, o que mais me motivou a fazer esse post é que não bastasse a música "Oração" estourar pela web, alguns outros sites e grupos resolveram fazer paródias satirizando isso aí. E o que nos resta hoje é ficar com a música original + as versões todas se misturando como um caldeirão de versos bobos que NEM COM REZA BRAVA saem das nossas cabeças.


O que me espanta muito é a falta de discernimento crítico que algumas pessoas têm - a música não é boa gente, o clipe é legal e isso fez com que a banda fizesse sucesso, o resto é zoeira. Mas o que é um fato que vamos ter que encarar é essa tal de "A Banda Mais Bonita da Cidade" invadir o cenário musical brasileiro a ponto de fazerem milhares de shows pelo país que irão lotar de malucos repetidores do coro "Meu amor, essa é a última oração .. na na na na ni na não ... isso eu não vou aguentar.


Confira agora algumas das versões mais legais que fizeram de "Oração"








É isso, se você também acha que essa música gruda mais que Huevitos vencido, comente aí. Se você não sabe o que é Huevitos, não fale comigo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A semana inteira, fiquei twittando, pra te ver curtindo, te ver comentando.

Gente,


A tecnologia aproximou as pessoas e criou um novo conceito em comunicação, isso nós não podemos negar. Mas ao mesmo tempo, nessa idéia de aproximação cyber-humana mora uma grande contradição. Quanto maior a evolução da tecnologia e das comunicações digitais, menores são as relações humanas presenciais.


Eu digo isso porque constantemente me deparo com situações em que a pessoa muitas vezes prefere ficar em frente à uma tela de computador, notebook, smartphone, tablets e afins ao invés de ir a algum lugar onde encontra seres humanos se interagindo. Quantas pessoas vivem religiosamente com o seu dispositivo digital ligado e online 24 horas por dia e afirma, de pés juntos, que jamais viveria sem o seu Tamagotchi do 3º Milênio? É claro, cara a cara você não pode falar mal sem sair ileso, cara a cara você tem que ter assunto e conteúdo para poder manter um diálogo, cara a cara a história é outra.


O famoso "Bichinho Virtual", muito popular nos anos 90


Outro ponto que me incomoda bastante é a superficialidade que as amizades adquiriram com essa evolução tecnológica. Podemos pegar um exemplo muito comum e próximo à nós: as redes sociais. Num perfil de facebook, o indivíduo pode ter 100.000 amigos, mas e aí? Em quantos desses você pode chorar no ombro? Quantos desses você pode contar os seus segredos mais profundos? Quantos desses são seus amigos de verdade? Hein?
Pôster do filme "A Rede Social"
Numa discussão que tive com meus amigos num dia desses, chegamos a uma situação muito verdadeira: Hoje em dia, o cara é seu amigo se você curte as postagens dele no "face" e ele faz o mesmo. As relações de amizade se reduziram a um simples comentário ou um clique. Estamos vendo uma geração de pessoas de conteúdo extremamente escasso vindo por aí para tomar o mundo.


Vocês podem pensar que eu, apresentando essa reflexão, seja extremamente contra esse tipo de relação digital. Mas não. Como estudante de comunicação, me tornei uma crítica e vejo que isso está acontecendo num ritmo frenético e pior: muitos, má muitos, estão se deixando levar por essa maré. Diante disso, a melhor coisa a se fazer é uma análise sobre os nossos relacionamentos. Pra mim, não há nada mais prazeroso do que passar um final de semana com os amigos ou sei lá, "não fazer nada juntos". Nada melhor que o toque físico, poder abraçar a pessoa que você gosta, olhar nos olhos. O mundo sempre existiu e os homens sempre se relacionavam sem a internet. Basta sabermos aproveitar essas novas e inovadoras ferramentas de um modo mais sensato, só isso. Não adianta mais, a revolução já se deu por vencida, agora é a hora de se aproveitar dela.


É isso. Comentem aí por favor!!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Jenti ki iscrevi errado.

Gente,

Vocês podem me tachar de "A Chata", mas uma das coisas que mais tiram a credibilidade de qualquer pessoa pra mim, são os absurdos erros de português que muitas delas fazem uso descarado e desorientado por aí.

É impressionante a quantidade de erros de ortografia e concordância que vejo, principalmente na internet, onde muitas dessas pessoas acreditam que como estão escrevendo num ambiente informal, não devem ter o cuidado de escrever de modo correto e coerente. É claro que ninguém vai sair usando a norma culta da língua numa conversa no Facebook, mas uma pequena dose de bom-senso nunca é demais.

O grande problema não está só no uso incorreto da língua na informalidade, mas sim na hora de se deparar com uma produção de texto mais sério e formal (como uma redação em uma entrevista de emprego, por exemplo).
Citemos um famoso ditado popular: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Pois então, se a pessoa erra sempre (seja de propósito ou não), ela acaba se familiarizando com a sonoridade e ortografia errada da palavra, sendo decodificado em seu cérebro como correto. É aí que mora o perigo.

Um exemplo clássico disso é o uso obstinado do mais ao invés de mas, ou vice e versa.
Quantas vezes você já viu alguém escrever: "olha hj eu to atrasada mais amanha a gnt se ve ta". Vai me dizer que nunca viu. Óbvio que já. Ô errinho que me dá nos nervos, mas vamos lá:

MAS - Conjunção adversativa que indica uma idéia contrária, opositiva. Pode ser trocada numa oração com porém, todavia, contudo.
    Exemplo: Eu leio o blog, mas não comento.

MAIS - Advérbio que indica intensidade, adição, acréscimo.
    Exemplo: Nesse blog, há mais posts que comentários.

Não é querer dar aula de português, é ser sensato!!!

Enfim, quis colocar somente um exemplo, mas podemos citar outros diversos como por exemplo o diabo do concerteza, a falta de pontuação e acentuação, concordância, abreviações que só o emissor da mensagem entende, etc, etc, etc. E nem citei ainda empresas que preferem não investir  dinheiro em comunicação (digo, numa agência onde tem um redator que domina a língua) e fazem seus anúncios com erros absurdos e que por esse pequeno detalhe viram piada ou perdem todo o sentido e não vêem o resultado aparecer. Por que será, não?

Pode ser algum tipo de birra minha, mas honestamente, quando converso com alguém que eu sei que teve a educação mínima para saber esse tipo de coisa, mas insiste no erro perde totalmente a credibilidade pra mim.
Sinceramente, a pessoa que gosta de ser burra não é digna da minha atenção.


É isso aí galerê, se vocês assim como eu odeiam erros de português absurdos e repetidos, comente aí. Ou se você escreve errado e se orgulha disso, conta pra mim também!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Olá, com licença, vou devastar sua cidade.

Chente,

Mais um verão que chegou ao fim e o assunto mais comentado nos noticiários do Brasil são as tão assustadoras e devastadoras enchentes.
Uma pequena inundação me atingiu nesse ano, mas nada comparado com os estragos que aconteceram no país nessa estação extremamente chuvosa. Foi assim, na hora de eu sair do trabalho, me deparei com a rua desse jeito, legalzão não?: 

Pois então, se formos analisar essa situação com o intuito de buscar os culpados ou as principais causas, podemos ter vários lados numa só moeda. Mas primeiramente, vamos às causas mais comuns de inundações e enchentes:
  • Alto índice pluviométrico da região
  • Impermeabilização do solo pela malha de asfalto
  • Ocupação desordenada 
  • Falta de saneamento básico adequado nas regiões da periferia
  • Falta de consciência e educação ambiental por parte do governo e da população em geral
  • entre outros.
Como podemos ver, nessa lista apenas 1 tópico diz respeito a uma situação que não se pode controlar, ou seja, a principal causa dessas grandes devastações é nada mais, nada menos que o homem.

Vejo muito constantemente pessoas sendo entrevistadas numa situação de enchente alegando que o grande vilão desse grande problema é o governo, que não é dada a assistência necessária, que as condições de habitação são precárias e etc. Mas a verdade é que muitas dessas pessoas que reclamam, quando não estão em perigo de inundações, jogam o lixo em locais inadequados, compram um sofá novo e o velho, jogam no córrego que passa perto de suas casas, entre as demais peripécias que o ser humano é capaz de fazer. Sem contar nos "caboco" que dão uma de Indiana Jones no meio da enchente.
No fim da história, todos acabam prejudicados por indivíduos classificados como cidadãos, mas que sequer têm o mínimo senso de higiene e consciência social. É muito fácil culpar o governo por cagadas que eles mesmos fizeram, mas isso já é uma outra discussão.

Enfim, é verdade que as enchentes causam grandes perdas e tristeza para milhares de brasileiros, mas antes de deixar com que as coisas aconteçam, nós temos que saber dos nossos limites enquanto seres humanos e que se não promovermos a nossa própria segurança, ninguém vai fazê-la por nós. Antes de chorar as pitangas, proteja-as!

É isso aí meu povo bonito, comentem mais!